segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Nothing's gonna change my world


Eu sei que eu estou atrasada para comentar um filme que estreou há quase 1 ano, mas hoje eu vi Across The Universe e me encantei.
É um musical dos Beatles, contando um romance que se passa simultaneamente à guerra do Vietnã e ao surgimento do movimento hippie. Contém cenas sérias e fortes da guerra, como a que se passa ao som de Strawberry Fields Forever, mas também há cenas divertídissimas, em particular os universitários bêbados ao som de With A Little Help From My Friends me divertiram mais do que os hippies drogados ao som de I Am The Walrus.
Creio que seja um filme interessante mesmo para quem não gosta de Beatles, mas não tenho dúvidas de que qualquer fã se encanta facilmente. Além das músicas, que conseguiram ser colocadas em total contexto (exemplo fácil de I Want You (She's So Heavy) cantada pelo cartaz do Tio Sam... sacada genial!), os nomes dos personagens eram todos referências a músicas dos Beatles. Jude e Lucy eram óbvios, mas os fãs sabem que Max vem de Maxwell's Silver Hammer, Sadie de Sexy Sadie, Prudence de Dear Prudence e JoJo de Get Back (aliás teve uma cena linda de apresentação do personagem). Também tem o detalhe da ex-namorada do Jude chamar-se Molly, personagem da música Ob-La-Di, Ob-La-Da. Ainda além das músicas e dos nomes dos personagens, havia falas durante o filme como "She came in through the bathroom window" quando a Prudence apareceu, referência à música de título homônimo. E, para finalizar, os personagens aparecem tocando e cantando em um telhado, o que representa o último show dos Beatles... e a Lucy sobe em um prédio para ser vista com um lindo céu azul ao fundo, encerrando o filme com "Lucy in the sky".
Demais, o tipo do filme que eu quero ter em casa. Estou completamente apaixonada, assistiria de novo ainda hoje...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O Caso Eloá

Esse não é mais um post sobre o luto por causa da coitada da Eloá e nem nada desse tipo. Odeio sensacionalismo e odeio o sentimento exacerbado que um caso desses gera nos brasileiros. Acho um absurdo que tenham vários orkuts com o título "luto por Eloá" de gente que nem a conhecia, nem sabia se ela era uma boa ou má pessoa. Luto é por alguém que te importava, que fazia parte da sua vida, não por um desconhecido, por mais trágico que tenha sido seu fim. Que seja, não estou aqui nem para discutir isso, só quero postar o link do texto mais sensato que eu li sobre esse caso na internet: http://www.bylanyhoff.com/visualizar.php?idt=1239589

sábado, 11 de outubro de 2008

Condicionador

Eu sou do tipo de louca que segue detalhadamente todas as instruções. Eu coloco exatamente dois copos e meio de água pra fazer miojo, eu deixo a pipoca no microondas de 2 a 5 minutos e espero que o tempo de estouro entre uma pipoca e outra seja superior a 2 segundos, eu preciso de exatamente 1 litro de água pra diluir um suco de pozinho e por aí vai...
Quando eu tô no banho, eu sigo à risca o "Para melhores resultados repita a operação e utilize a linha completa da Xuxa" (claro que eu não lavo cabelo com shampoo da Xuxa, mas eu sou engraçadinha e quis deixar assim). Isso significa que eu gasto duas vezes mais shampoo do que deveria e surto se o condicionador não é da mesma marca.
Ok, tudo isso tem relação com o meu TOC e sobre como eu surto com facilidade... mas agora pensem na palavra "condicionador". Do dicionário: 1 O que condiciona. 2 Aparelho para condicionar ou regular a temperatura ambiente.
A definição 2 não se encaixa. A 1 é cretina... óbvio que condicionador condiciona. Mas o que é condicionar? Tô com preguiça de procurar de novo, mas é algo como "modelar ou regular algo para determinada situação ou ambiente, para seu próprio bem-estar". Porra, por que meu cabelo não é condicionado a estar lindo quando eu uso o maldito condicionador?
Eu desisti de tentar fingir que eu sou normal, os posts me entregam...